sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Oficina do Edital de Preservação e Acesso aos Bens do Patrimônio Afro-Brasileiro

Mesa de abertura com Américo Córdula do Minc, Marcos Galindo da UFPE e
Hilton Cobra da Fundação Cultural Palmares



 


 

 Ontem, dia 20 de fevereiro, no Auditório da Biblioteca Central, aconteceu a oficina que contou com a presença do Ministério da Cultura, IBRAM, Bralisiana USP, FUNDAJ, Biblioteca Pública do Estado de PE, Instituto Ricardo Brennand, Arquivo Nacional, UFRPE, UFBA, Fundação Cultural Palmares, Memorial Denis Bernardes, Instituto Intercidadania, Cinemateca, FUNARTE, Museu da Abolição e Fundação Casa Rui Barbosa.

José Murilo Coordenador da Cultura Digital do Minc, apresentou informações sobre direitos coletivos, processos de registro de patrimônio, questões de compartilhamento de infra-estrutura tecnológica, já  o Professor Marcos Galindo a experiência da Rede Memorial. Também contou com uma palestra de Alessandro Germano do Instituto Cultural do Google. 

O Edital, cujas inscrições poderão ser feitas até o dia 10 de março e que terá investimento total de R$ 1,7 milhão, é resultado de uma articulação entre o Ministério da Cultura (MinC), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e a Rede Memorial e tem como objetivo apoiar atividades que propiciem a ampliação do acesso da sociedade civil à memória da cultura afro-brasileira.
O edital selecionará projetos de coleta, resgate, recuperação, conservação e disponibilização para o acesso público de acervos de interesse científico e cultural de bens do patrimônio Afro-Brasileiro, visando ampliar a sua disponibilidade e acessibilidade pela sociedade civil e por pesquisadores em particular, e maximizar os benefícios desses acervos para a geração de conhecimento novo.
As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto seguindo o formulário modelo - disponibilizado no site da UFPE - de Solicitação de Auxílio à Pesquisa e encaminhadas à UFPE presencialmente ou por correio.
Fonte: http://www.cultura.gov.br/banner-2/-/asset_publisher/0u320bDyUU6Y/content/edital-de-preservacao-e-acesso-aos-bens-do-patrimonio-afro-brasileiro

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Discussão sobre a repressão empreendida contra a cultura

Professora Rita de Cássia, Professora Graça Ataíde e Prof. Hildo Leal

Uma discussão rica de detalhes aconteceu no prédio sede do Arquivo Público do Estado de Pernambuco ontem, dia 15 de fevereiro com as professoras que pesquisam a área de repressão no carnaval do século 19 e 20.

I Encontro sobre Carnaval e Repressão no APEJE


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Por que as pessoas guardam fotos?



A criação, em 1888, da primeira câmera fotográfica acabou revolucionando a história da fotografia no mundo. Com o lema “aperte o botão, que nós fazemos o resto”, George Eastman e Henry A.Strong introduziram no mercado uma câmera que poderia ser facilmente levada a qualquer lugar. Além de ser de fácil transporte essa máquina abolia as chapas de vidro, cuja utilização não apenas dificultava o transporte de todo material a cada saída do fotografo, mas também exigia um cuidado dobrado, pois qualquer rachadura fatalmente ficaria registrada na prova em papel.

A facilidade do novo processo, assim como a mobilidade da câmera, contribuiu decisivamente para que a fotografia se tornasse em pouco tempo parte do cotidiano das famílias. Aos poucos, os momentos a serem registrados foram aumentando. Entre essas situações, ganham destaque o lazer e os passeios da família, registrados não apenas como algo a ser rememorado, mas também mostrado aos demais, familiares e amigos. 

A máquina fotográfica acompanha a vida familiar e é através dela que cada família constrói um retrato de si mesma. Através das imagens colecionadas aos longos dos tempos vão sendo construídas as narrativas, as histórias de várias gerações de um mesmo grupo familiar. Ao se deixar captar-nos mais variados registros imagéticos, nas mais diversas situações, nos momentos de alegrias, os integrantes desses grupos possibilitam um olhar mais atento para a dinâmica familiar.
Se, num primeiro momento, o ato de fotografar ainda se relacionava com um elevado padrão de consumo, pouco a pouco ele foi disseminado, seja pelo barateamento das máquinas fotográficas, dos filmes, seja pela popularização da revelação, com os formatos das fotografias mais comuns dos álbuns da dimensão 9x12 cm ou 10x15cm. O auge desse processo chegou com o advento das máquinas digitais e das câmeras acopladas a telefones celulares, todavia, a velha e boa câmera propicia imagens singulares e os álbuns de famílias são relíquias históricas que existem nas maioria dos arquivos pessoais.

No início do século XX estes registros ficavam voltados para as grandes ocasiões, como casamentos, passeios, batizados, festividades, passeios e encontros familiares. Com o tempo e a propagação da fotografia como prática, passou-se cada vez mais a registrar o cotidiano, o instantâneo. Também neste mesmo período foi marcado pela diminuição da atuação do fotógrafo profissional e os álbuns de família passaram a apresentar imagens com poses menos formais e fotografias mais descontraídas, embora ainda com a família sendo o foco dos registros.

Além de mostra situações de lazer, os álbuns de família passaram a expressar retratos do cotidiano, espelhando a mudança da sociedade e o significado delas para a sociedade em sua singularidade. As imagens selecionadas passam assim a traduzir a importância dos momentos importantes de nossas vidas como as crianças, o nascimento, a união, os passeios, as alegrias, a representação simbólica da escola, praças e da vida religiosa da sociedade.
Nestes casos, assim como as fotografias antigas, os registros, em sua maioria, tem por finalidade não apenas eternizar o momento, mas também traduzir os papéis sociais desempenhados por cada um, e, principalmente, o status social e o sentimento do grupo familiar. Sua reunião em álbuns nos permite “ler” a visão de mundo, de bem estar e progresso do grupo e da sociedade, mas também nos deixa patente as ausências, de pessoas e circunstâncias, e muitas vezes até as rivalidades e antagonismos.

Mas afinal, por que guardamos a fotografia incondicionalmente? Ou mais, quais as imagens reconhecemos como válidas para serem encaminhadas aos arquivos públicos como documento único de uma época e de uma sociedade? O desafio fica por parte das instituições que trabalham com a memória através de uma seleção econômica, técnica, natural, jurídica ou política. Todavia, a avaliação de acervos fotográficos recebe a influência da afetividade que a imagem proporciona principalmente no que diz respeito aos arquivos familiares.

Fonte: http://digifotoweb.blogspot.com.br/


British Library disponibiliza fotografias

A British Library acaba de criar uma página no Flick e passou a disponibilizar mais de um milhão de imagens extraídas de 65.000 livros dos séculos XVII, XVIII e XIX. Essas imagens podem ser acessadas no URL: www.flickr.com/photos/britishlibrary

Fonte: http://a-informacao.blogspot.com.br/

As redes e a transformação do conhecimento

Ultimamente muito se tem discutido sobre a importância das redes sociais para a produção de conhecimento científico, capaz de modificar as atuais estruturas sociais de poder e legitimação. Alguns movimentos acadêmicos e muito sérios estão cada vez mais presentes na América Latina e Caribe, tentando articular e estimular as redes científicas já existentes. O movimento "Internacional del Conocimiento" (IdC) já foi objeto de posts em alguns blogs e tem influenciado diretamente o trabalho de uma rede internacional sobre acesso à informação, que, em 2013, conseguiu organizar uma jornada internacional na Colômbia (ver página aqui). Os "Dialogos en Mercosur" representam uma outra rede aglutinadora de pequenas redes, que vem trabalhando em paralelo à IdC, conseguindo resultados impressionantes. 

Após um ímpeto inicial pode-se perceber um avanço muito grande da produção em redes na América Latina e Caribe, que, porém, necessitam (pelo próprio crescimento) organizarem-se melhor e mais articuladas umas com as outras. 

Em 26 a 28 de março, agora, com o objetivo de avançar e solidificar o trabalho colaborativo com redes de conhecimento, se realizará em Medellín, Colômbia, o "I Encuentro de Redes Académicas e Investigativas en América Latina, el Caribe y Europa Latina", cujas submissões estão abertas até 20/fevereiro/2014.  Maiores detalhes sobre o I Encontro de Redes podem ser obtidos baixando a Convocatória e/ou o Cartaz do evento.

Fonte: http://metodologiaci.blogspot.com.br/2014/02/as-redes-e-transformacao-do-conhecimento.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MetodologiaEmCienciaDaInformcao+(Metodologia+em+Ci%C3%AAncia+da+Informa%C3%A7%C3%A3o)

ENEARQ 2014

O Encontro Nacional dos Estudantes de Arquivologia (ENEARQ) é um encontro organizado pela Executiva Nacional dos Estudantes de Arquivologia (ENEA) com a participação dos Centros e Diretórios Acadêmicos de Arquivologia das universidades brasileiras. O encontro tem por objetivo reunir estudantes dos cursos de Arquivologia em torno de problemáticas ligadas ao desenvolvimento científico e prático do estudante de Arquivologia, além da formação do futuro Profissional Arquivista, e dos possíveis espaços de dialogo do arquivista com a sociedade, debatendo as novas tendências da Arquivologia e da Tecnologia, aliando-as aos aspectos sociais, políticos e econômicos da realidade brasileira.        

Em sua 18ª edição, o evento promoverá a integração entre estudantes e futuros profissionais arquivistas e de outras áreas afins, de todo país. Na edição anterior do evento, realizado em julho de 2013 em Florianópolis-SC, a cidade de João Pessoa/PB foi escolhida por unanimidade como sede da edição 2014 do ENEArq. A capital do Estado da Paraíba sediará pela segunda vez o evento, que neste caso será realizado nas dependência da Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

Em sua Décima Oitava edição o encontro traz o tema: "Profissional Arquivista: Da formação acadêmica as possibilidades de atuação no mercado de trabalho".

Fonte:http://enearqjp2014.blogspot.com.br/p/apresentacao.html

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014


O Núcleo de Ação Educativa do Arquivo Público do Estado de São Paulo faz saber que estão abertas as inscrições para as oficinas, gratuitas, “O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula” nas modalidades presencial e à distância. 

A formação à distância é exclusiva para profissionais de História ou Ciências Humanas que atuem como docentes e/ou como profissionais ligados a arquivos, museus, centros de documentação e instituições congêneres. Nesse caso é necessário ter nível superior completo e disponibilidade para  participar de dois encontros presenciais obrigatórios. Veja aqui o edital completo dessa modalidade.

A modalidade presencial é destinada a alunos de graduação de História, Ciência Humanas ou áreas afins.

Fonte:http://bieau.blogspot.com.br/2014/02/oficinas-pedagogicas-gratuitas-no-aesp.html

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Arquivo Público do Maranhão festeja 40 anos com exposição fotográfica

O Arquivo Público do Maranhão comemora 40 anos com uma exposição fotográfica, aberta ao público, para mostrar a importância dos documentos guardados num casarão histórico no centro de São Luís. No acervo, há documentos manuscritos e impressos seculares.

A exposição Memória e Identidade do Arquivo Público do Estado Maranhão reúne fotos de documentos originais enviados pela coroa portuguesa para o Maranhão e também documentos que revelam a economia, a sociedade, a política e a cultura do estado nos períodos do Brasil colonia, Império e início da República.

A exposição fotográfica também mostra o trabalho dos funcionários nas áreas de organização, preservação e divulgação de documentos e fica exposta na entrada do prédio  como um atrativo para quem busca o acervo. A exposição está aberta ao público  de segunda a sexta-feira, de 13h às 18h. O Arquivo Público do Maranhão fica na Rua de Nazaré, nº218, no centro histórico de São Luís.
"Objetivo é mostrar os documentos históricos importantes, mostrando a forma como estão acondicionados, além da possibilidade de pesquisa. Muitos pesquisadores já usam os documentos para seus trabalhos, pesquisas, mas essa divulgação maior é importante", disse a secretária de Cultura do estado, Olga Simão.

Durante as comemorações dos 40 anos do acervo público, houve ainda a inauguração da galeria de diretores do Arquivo Público do Maranhão, feita pela secretária de Cultura do estado, Olga Simões, a atual diretoria e alguns dos homenageados.
Arquivo público
O Acervo Público do Maranhão preserva documentos institucionais e também documentos particulares de quatro séculos, um resumo da história do governo do estado e também muitas outras histórias da população que viveu por no estado.

"São documentos produzidos pelo governo, pelas repartições, e também documentos particulares, como a coleção de João Mohana, partituras musicais e a documentação da arquidiocese, que te, registros de batizados, casamentos, testamentos. Na época, a igreja estava muito ligada com o Estado, então essa documentação pode ser importante para pesquisa", explicou a historiadora Maria Helena Spíndola.
Fonte:http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/maranh%C3%A3o/22012014-82243-arquivo-publico-do-maranhao-festeja-40-anos-com-exposicao-fotografica

Arquivo Público de Uberaba adquire acervo de jornal de 1884

O Arquivo Público de Uberaba adquiriu da Biblioteca Nacional edições do jornal "O Waggon", em cópias digitalizadas, do período de fevereiro a agosto de 1884. O veículo de comunicação, que tinha publicações semanais, ficou conhecido por defender interesses da cidade e reivindicar as mudanças do traçado da via férrea Mogiana. A superintendente do Arquivo Público, Marta Zednik de Casanova, afirma que o jornal foi aliado nos interesses das cidades de Uberaba, Prata, Monte Alegre, além da região do sul do estado de Goiás.
“A ferrovia no traçado original partiria de Franca, em São Paulo, para a região sul de Goiás, não passando por Uberaba. Diante disso, os empresários uberabenses se organizaram para mudar o projeto original, veiculando as matérias no jornal O Waggon, que contribuíram decisivamente para que o traçado da via férrea passasse por Uberaba, favorecendo o desenvolvimento da cidade, nos aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais”, destacou.
Casanova ainda ressaltou que a via férrea contribuiu para a ida de imigrantes europeus, árabes e asiáticos, além de trazer tropas do 4º BPM e interligar vários estados e cidades acelerando o desenvolvimento econômico.
O Waggon funcionava na Rua Vigário Silva, Bairro Centro.
Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2014/01/arquivo-publico-de-uberaba-adquire-acervo-de-jornal-de-1884.html