Projeto Fernando de Noronha


Presos Políticos - Foto do Acervo do DEFN

 Selecionado no edital de 2005 do BNDES, teve como objetivo geral preservar 1.930 unidades documentais, sendo subdivididas em 700 documentos avulsos, 30 livros e 1.200 fotos em preto-e-branco e coloridas.

O total geral do projeto encaminhado para o BNDES foi de R$ 322.312,95, mas este montante sofreu um corte depois de selecionado, ficando apenas R$ 65.000,00 . O contrato entre o BNDES e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha foi assinado em 5 de dezembro de 2005. O valor liberado em fevereiro/2006 foi utilizado para comprar: computador, impressora, ar-condicionado, desumidificador, termo-higrômetro, guilhotina, material de consumos diversos (papel alcalino, papel cartão, pincéis, vidros, etc) e pagamento de pessoal durante 5 (cinco) meses.

Ao todo, a documentação que chegou ao Recife atingiu a quantia de oito toneladas entre documentação intermediária e permanente, sendo a maioria em papel avulso. 

"A nossa urgência em começar o Projeto foi o fator determinante para iniciarmos as buscas por voluntários, estagiários e bolsistas, pois a documentação do Presídio Comum e Político estava bastante fragilizada pela ação do tempo e pela falta de um tratamento adequado ao longo de todos os anos em que esteve no Arquipélago", afirmou a Coordenadora do Projeto Sandra Veríssimo.

Em 2008, o BNDES aprovou a continuidade do projeto e liberou R$ 180.000,00 com a contra partida do Distrito, ficando o montante no valor de R$ 200.000,00 para organizar a documentação administrativa. Além de comprar computadores e scanners, o projeto pagou uma equipe por nove meses.

A documentação histórica do Arquipélago de Fernando de Noronha está sob guarda do Arquivo Público do Estado de Pernambuco, onde hoje é utilizado por pesquisadores de diversas áreas.


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