Rede Memorial






REDE NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES COMPROMETIDAS COM POLÍTICAS DE DIGITALIZAÇÃO DOS ACERVOS MEMORIAS DO BRASIL

Foi criada em 2011 no Recife, a Rede nacional das instituições comprometidas com políticas de digitalização dos acervos memoriais do Brasil. Foram 31 instituições presentes que assinaram uma carta de princípios.
No dia 14 de setembro de 2011, durante a CTCM (Conferência sobre tecnologia, cultura e memória: Estratégias para a preservação e o acesso à informação), na cidade do Recife, foi realizada, na sala do conselho do Instituto Ricardo Brennand, uma reunião de representantes de instituições públicas e privadas envolvidas (ou desejosas de se envolverem) com projetos de digitalização dos seus acervos. A reunião tinha por principal objetivo, a discussão de caminhos práticos para contribuir com os processos em curso de valorização da cultura brasileira.
Nesta ocasião, os representantes das instituições decidiram estabelecer uma rede nacional, denominada Rede Memorial, tendo por base uma carta de princípios para sustentar uma política de digitalização dos acervos memoriais e de procedimentos para a conformação de um espaço colaborativo de trabalho.
Neste primeiro momento, a Rede Memorial assume três compromissos e estabelece a necessidade de desenvolver três dimensões de padronização. São estes os seis princípios, definidos na Carta do Recife, para uma política de digitalização dos acervos sob a responsabilidade das instituições participantes.

Seleção do Prêmio Memorial Digital pela Rede Memorial

No dia 14 de março de 2014, na sala da Assessoria do Gabinete do Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, sito no 1º andar da rua Mauá, 51, São Paulo – SP, a comissão de seleção do Prêmio Memorial Digital composta por Lauro Ávila Pereira (Secretaria do Estado da Cultura – SP); Pedro Puntoni (Universidade de São Paulo), Albertina Otávia Lacerda Malta (Fundação Joaquim Nabuco – PE), Millard Schisler (Instituto Brasiliana) e Rodrigo Mercês (Instituto Brasiliana), se reuniram conforme disposto no Edital para avaliação e escolha dos projetos inscritos. Os trabalhos foram abertos por Rodrigo Mindlin Loeb, presidente do Instituto Brasiliana, que ratificou o compromisso do Instituto Brasiliana com a Rede Memorial e desejou a todos uma boa jornada de trabalho e retirou-se do recinto.
Iniciados os trabalhos, procedeu-se a avaliação dos projetos, tendo como metodologia os critérios definidos no Edital: ineditismo da iniciativa; relevância dos acervos; infraestrutura e recursos humanos para a montagem do laboratório de digitalização e regiões prioritárias.
Além destes critérios, foram considerados os fatores que favorecem ações estruturantes para as respectivas Instituições e/ou regiões de atuação.
Dos 19 projetos inscritos e considerados habilitados na etapa 1 (administrativa) foram selecionados na etapa 2 (técnica) 13 projetos, dentre os quais 10 (dez) foram contemplados conforme a lista apresentada abaixo em ordem alfabética por projeto:
Projetos selecionados
  • Digitalização das Obras do Catálogo de livros do século XIX da Biblioteca do Estado. Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco
  • Digitalização do acervo documental do Centro de Memória da Santa Casa de Misericórdia da Bahia. Santa Casa de Misericórdia da Bahia
  • Digitalização e acesso das fotografias históricas do município de São Carlos – SP. Fundação Pró-Memória de São Carlos (SP)
  • Projeto de digitalização chefatura de polícia da Província do Ceará. Arquivo Público do Estado do Ceará
  • Memória digital dos povos indígenas do Nordeste. Associação nacional de Ação Indigenista – ANAI
  • Memorial dos trabalhadores da educação de Minas Gerais. Sindicato único dos trabalhadores em educação de Minas Gerais
  • Memória em Rede: Digitalização do Acervo Memorial do Instituto Ricardo Brennand. Instituto Ricardo Brennand
  • Memória resgatada. Centro Cultural – Museu dos Pioneiros
  • Preservando memórias: a instalação do laboratório de digitalização do CPBC da Fundação Cultural de Joinville e a digitalização do acervo histórico da Coleção Guilherme Tiburtiu. Fundação Cultural de Joinville – FCJ
  • O registro da memória das artes nos acervos do Centro Cultural São Paulo.Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo
  • Fonte: http://redememorial.org.br/

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