Visita da Comissão Nacional da Verdade no Arquivo Público do Estado

O Arquivo Público do Estado de Pernambuco recebeu no dia 22 de fevereiro dois representantes do grupo de pesquisa da Comissão Nacional da Verdade. Compareceram Jorge Atílio Iulianelli pesquisador da Igreja Católica no período da Ditadura Militar  e Anivaldo Pereira Padilha, membro do Conselho Mundial de Igrejas em Genebra, na Suiça, entre os anos 1978 e 1983 e fundador da KOINONIA. Trabalharam em conjunto com os pesquisadores Samuel Carvalheira da Comissão Estadual da Verdade e o Doutorando Marcio Vilela. Durante o expediente receberam todo apoio documental da equipe de trabalho DOPS.

Parceria entre o APEJE e a UFPE

Foi com muito prazer que os servidores do APEJE receberam 06 alunos e a Professora Socorro Abreu da UFPE entre os dias 20, 21 e 22 de fevereiro de 2013. Alunos que estão organizando o NUDOC -  Núcleo de documentação do curso de história, documentação doada por professores e instituições ligadas aos movimentos sociais. 

Foi um mini-curso com noções de higienização e acondicionamento ministrado pelo professor Vlademir André  e noções de catalogação e digitalização ministrado pela professora Sandra Veríssimo. A troca de informações serviu para um aprofundamento da equipe sobre organização e preparação para um futuro projeto. Parabéns a todos!

DIGITALIZAÇÃO DO JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ NA HEMEROTECA DO ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL JORDÃO EMERENCIANO

O equipamento utilizado é o Kirtas - Skyview
Crédito: Sandra Veríssimo

Crédito: Sandra Veríssimo

O projeto de digitalização do jornal Diário da Manhã (1927 a 1985) está sendo realizado no prédio sede do APEJE com a equipe de servidores e estagiários da hemeroteca e um servidor da CEPE. No entanto, este projeto é resultado de um convênio assinado em 2012 entre a UFPE e a Companhia Editora de Pernambuco com o objetivo de implementar estratégias de resgate, preservação e acesso a bens do patrimônio memorial pernambucano.

Representando a Universidade neste convênio, o Laboratório LIBER aplica o know-how armazenado na área da gestão do conhecimento, digitalização de acervos e desenvolvimento de instrumentos gestão e difusão do conhecimento gerenciados em software livre de código aberto na perspectiva open archives em benefício da preservação e do acesso às coleções.

O equipamento utilizado no projeto é uma máquina de digitalização Kirtas - Skyview que captura a imagem através de uma máquina fotográfica Canon EDS2 21.5 mp, com um computador Corel II Duo, em formato Jpeg, utilizando o photoshop para tratamento da imagem. O quantitativo do acervo reservado é de 175 volumes e já foi digitalizado 61.372 páginas.

A escolha do acervo sob a guarda do Arquivo Público de Pernambuco se deve a participação desta instituição na Rede Memorial de Pernambuco, uma rede de colaboração interinstitucional com o objetivo de promoção, preservação e acesso ao patrimônio memorial e informação de interesse histórico, custodiados por instituições de missão memorial de Pernambuco. Esta rede iniciada em 2009 conta com a participação da Biblioteca Pública do Estado, o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), o Laboratório Liber (UFPE), o Museu da Cidade do Recife, a Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), o Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) e o Instituto Ricardo Brennand (Instituto RB).

Mais de 1.500 mapas digitalizados estão disponíveis no Arquivo Público do Estado de São Paulo

Material que representa parte da história científica do Estado, pode ser acessado no site da instituição.

Fonte: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=226175&c=6

Caetano Veloso finaliza o carnaval de Recife ressaltando o frevo

CAETANO VELOSO homenageou o frevo durante a sua apresentação na madrugada dessa quarta-feira, dia 13 de fevereiro, no bairro do Recife. Com uma sombrinha na mão, ele cantou o frevo nº 01 do Recife, em comemoração ao reconhecimento do frevo como Patrimônio imaterial da humanidade. Vestido de uma calça de pierrô, o artista subiu ao palco e cantou LUZ DO SOL, SAMPA, LEÃOZINHO, QUALQUER COISA, SUOR E CERVEJA, A FILHA DE CHIQUITA E TIETA. E finalizou com a música FORÇA ESTRANHA. Foi uma multidão que acompanhou e cantou suas músicas. Parabéns ao Recife e ao Frevo!

Fonte: http://caras.uol.com.br/evento/carnaval-2013/post/caetano-veloso-finaliza-carnaval-homenageando-frevo-em-recife#image8

Super-computador para explicar cérebro humano

O Human Brain Project é um inovador e ambicioso projeto em que mais de 200 investigadores tentam criar um simulador detalhado do cérebro humano, uma réplica computadorizada que explicará o funcionamento da mente humana.

Com um orçamento de 1,6 milhões de euros e a participação de 200 cientistas de oitenta países, o Human Brain Project pretende criar um simulador cerebral, com um sistema informático "1000 vezes mais poderoso que os super-computadores atuais", como diz Henry Markram, co-diretor da iniciativa.

O Human Brain Project é um projeto caro e arriscado que não procura apenas resolver o enigma do funcionamento da mente humana, mas também as várias doenças que assolam o órgão mais importante do corpo.

O projeto tem data de arranque previsto para o final do ano e presume-se que sejam necessários 10 anos até se conseguir mapear os 100 milhões de neurónios e os 100 mil milhões de sinapses que constituiem o cérebro humano.

Fonte:http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3033981&seccao=Tecnologia

LIVROS ELETRÔNICOS DISPONIBILIZADOS

A Associação dos Bibliotecários de Goiás disponibiliza, em sua página, novos e-books das áreas de Biblioteconomia, Arquivologia e Ciência da Informação.

Acesse: www.abgo.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=376&Itemid=75

Arquivo da Dops bem perto de ser liberado

Jornal do Commercio

DATA| 02/02/2013 CADERNO| Política PÁGINA|07

Ayrton Maciel

amaciel@jc.com.br

Dossiês contendo documentos políticos e pessoais produzidos ou apreendidos pela Polícia Política brasileira, de 1929 a 1992, e pertencentes ao acervo do extinto Departamento de Ordem Política e Social(Dops) de Pernambuco, vão estar com o acesso franqueado a qualquer pessoa, de forma irrestrita, dentro de um mês. São 125 mil fichas e 33 mil prontuários de autoridades, militantes políticos, personalidades públicas, artistas, sindicalistas e suspeitos de serem comunistas e de atividades contra o Estado brasileiro. O Diário Oficial publicou, ontem, edital assinado pelo secretário de Educação, Ricardo Dantas, pelo qual o governo estadual define o conjunto de documentos, custodiado pelo Arquivo Público, como "necessário à recuperação de fatos históricos" e dá o prazo de 30 dias para titulares ou parentes de prontuariados, que não queiram a liberação, requererem a manutenção da restrição de acesso.

O edital estabelece que, a partir do 31º dia de sua publicação, os dossiês dos arquivos da delegacia do Dops que não tiverem sido objeto do requerimento impeditivo serão franqueados ao cidadão comum. Qualquer pessoa terá acesso, sendo apenas condição a aceitação de termo de responsabilidade por eventuais danos morais e materiais "decorrentes da divulgação, reprodução ou utilização indevida" dos documentos e das informações pessoais dos prontuariados. A decisão toma por base a Lei de Acesso a Informações (nº 12.527), de 2012. Até o momento, o acesso ao acervo estava regulado por lei própria, que restringia o conhecimento das informações aos titulares vivos ou a parentes. Por meio de sua assessoria, o secretário Ricardo Dantas justificou a liberação afirmando que a documentação do Dops "é fundamental para a Comissão da Verdade (que investiga crimes da ditadura de 64), visa a revelar  documentos de um período da história do País e que atende à a Lei de Acesso a Informações". Destacou, ainda, que São Paulo e Paraná já tornaram público acervos iguais.

Os documentos foram produzidos e acumulados pela Polícia Política, em Pernambuco, ao longo de seis décadas. O acervo está sob a guarda do Arquivo Público Jordão Emerenciano desde que o ex-governador Miguel Arraes (PSB) extinguiu o Dops, em 1989, e o seu sucessor Carlos Wilson (1990) transferiu seus arquivos para a instituição responsável pela preservação da memória documental do Estado, vinculada à Secretária de Educação. Apesar do fim do Dops, documentos políticos continuaram a ser produzidos até 1992. São relatórios de investigadores, recortes de jornais e revistas, fotografias, cartas pessoais desviadas, entre outros. A Comissão de Análise de Documentos com Informações Pessoais do Arquivo, criada em dezembro, julgará se aceita ou não o requerimento restritivo de acesso.