quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Arquivo Público do Estado do Pará fecha para reforma do prédio

O prédio do Arquivo Público do Estado do Pará (Apep) ficará fechado à visitação a partir do dia 11 de novembro. O atendimento para visitas ou pesquisas estará suspenso pelo prazo de 12 meses, tempo previsto para a reforma do prédio.
Localizado no bairro da Campina, em Belém, o prédio que abriga o Arquivo Público do Estado enfrenta problemas estruturais, como constantes quedas de energia e deficiência na redes de esgoto. Segundo o diretor do Apep, Agenor Sarraf, este tipo de dificuldade afeta diretamente o acervo histórico do local.
O diretor ressalta a importância desta reforma, tendo em vista que a última foi realizada em 1991, ou seja, há mais de duas décadas. “O Arquivo Público do Estado do Pará é patrimônio tanto predial, como também guarda o maior patrimônio documental da Amazônia. O papel do Estado e da Secult é trabalhar na preservação do Patrimônio Público, atendendo pesquisadores e visitantes comuns”, afirma.
Para proteger os arquivos históricos, um acordo foi firmado entre o Departamento de Documentação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e o Apep, para preparação de um espaço na Assembleia, no qual será guardado todo o acervo do Apep, que será organizado por técnicos do próprio Arquivo Público.
Durante o tempo de reforma, o acervo do Apep não estará disponível para consulta, mas o expediente interno não será interrompido e os técnicos vão permanecer trabalhando em projetos que resultam em mais material para pesquisa.

sábado, 26 de outubro de 2013

Diretor do Arquivo Público do Ceará integrará o Programa Memória do Mundo

O Diretor do Arquivo Público do Estado do Ceará, Márcio Porto, integrará o Comitê Nacional do Brasil para o programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), destinado a proteger acervos documentais e bibliográficos de interesse para a história da humanidade. O Arquivo Público do Estado do Ceará, equipamento da Secretaria de Cultura do Governo do Estado, ganha destaque com a participação do gestor, que representará no Comitê todos os Arquivos Públicos estaduais, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União pela ministra da Cultura, Marta Suplicy.

“É uma responsabilidade muito grande, representar os Arquivos Públicos estaduais no Comitê Nacional do Brasil para o programa Memória do Mundo, da Unesco. Ficamos honrados em representar uma instituição arquivística do Nordeste, num comitê nacional que vai, entre outras coisas, sugerir procedimentos de preservação, de proteção ao patrimônio documental e bibliográfico e dar parecer sobre acervos de interesse especial para a história universal”, afirma Márcio Porto.

Os integrantes do Comitê realizarão na próxima terça-feira (29) no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, uma primeira reunião de avaliação de propostas de nominação (registro) de acervos. “As instituições públicas detentoras de acervos documentais ou bibliográficos que os considerem importantes para a memória do mundo apresentam as proposições de nominação ao Comitê. Essas candidaturas são distribuídas com os membros do Comitê, que vão avaliar cada proposição, para receber ou não a nominação do Registro Memória do Mundo”, detalha Márcio, sobre o procedimento de avaliação de acervos documentais e bibliográficos, por parte do Comitê.

Desde 2007, já foram reconhecidos pelo Comitê importantes acervos, como o Arquivo do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos para os países do Cone Sul (Clamor), o Arquivo Getúlio Vargas, o Arquivo Guimarães Rosa, da Universidade de São Paulo, e o Arquivo Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Os Autos de Devassa da Inconfidência Mineira, do Arquivo Nacional, são outro exemplo de acervo documental que já conta com o reconhecimento do Comitê Memória do Mundo.

O Comitê

Criado pelo Ministério da Cultura em 2004, o Comitê Nacional do Brasil para o programa Memória do Mundo da Unesco é formado por representante do Brasil no Comitê Regional da América Latina e Caribe e pelas Instituições e segmentos seguintes: Arquivo Nacional, Comissão Nacional da Unesco – IBECC/MRE, Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), Fundação Biblioteca Nacional, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ministério da Cultura, Arquivos audiovisuais, Arquivos eclesiásticos, Arquivos militares, Arquivos Públicos estaduais/municipais, Arquivos privados e Associações de ensino e pesquisa. O trabalho no Comitê é totalmente voluntário, não sendo recebida nenhuma remuneração pela participação do profissional.



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MARCENA MEXE PIRÃO NA BIENAL DE ALAGOAS


O escritor e historiador pernambucano Adriano Marcena fará lançamento do seu livro Mexendo o Pirão, na Bienal Internacional do Livro de Alagoas, no dia 02 de novembro.
A obra discute a importância sociocultural da farinha de mandioca no Nordeste brasileiro durante o Brasil holandês. Para o autor, “o lançamento é oportuno para construirmos o hábito de entendermos comida como uma das mais importantes manifestações da cultura”. A publicação tem incentivo do governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura.
A Bienal Internacional do Livro de Alagoas acontece no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. O Jaboatão em Foco acompanhará, com exclusividade, o lançamento em Maceió.
 Serviço:
Data: 02 de novembro, sábado.
Local: Estande da BêaBá Distribuidora de Livros.
Horário: 19h

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Visita dos alunos de graduação e pós-graduação da FABEJA

Professor Rogério recebendo os alunos
Professor Emerson recebendo os alunos

No ultimo dia 11, os alunos da Faculdade de Belo Jardim estivem no prédio anexo do Arquivo Público de Pernambuco para compreender a dinâmica de pesquisas e conhecer o acervo que utilizarão no Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.
A professora Maria Ferreira antes mesmo da visita já havia encaminhado ao setor permanente os assuntos que os alunos tem interesse em pesquisar, entres eles: povos indígenas, comunismo, imigração, etc. Visitaram todas as salas e polemizaram com perguntas diversas.  Uma atividade enriquecedora para os alunos e mais uma oportunidade para nossos profissionais apresentarem a riqueza documental do nosso Arquivo.

Projeto de Iniciação Científica dos alunos do Colégio PROJEÇÃO

Professora Priscila e a Professora Jô

Momento de descontração da turma

No ultimo dia 17 o Arquivo Público de Pernambuco (prédio anexo) recebeu a visita de um grupo de alunos do Colégio Projeção de Vitória de Santo Antão, acompanhados por sua professora de história Camila Falcão, para darem andamento ao projeto de iniciação científica - PIC - História. Os pequenos pesquisadores tiveram acesso a jornais do período, bem como, outros documentos, como os da DOPS. Este projeto tem como foco a Ditadura militar em Pernambuco (1964-1985). A tarde, os alunos continuariam sua pesquisa, segundo a professora Camila com história oral.  

domingo, 6 de outubro de 2013

Lançamento do Guia de Referências Bibliográficas da História de Mato Grosso Uno e Mato Grosso do Sul

O Arquivo Público Estadual lançará o ‘Guia de Referências Bibliográficas da História de Mato Grosso Uno e Mato Grosso do Sul’, disponível em formato digital e o site http:www.arquivopublico.ms.gov.br. A publicação impressa do Guia acontece em dezembro deste ano.

O Guia consiste em dados bibliográficos de centenas de publicações levantadas, todos acompanhados de uma ementa da obra e do local onde poderão ser encontradas nas bibliotecas pesquisadas. O objetivo é do Guia é facilitar a busca ou a localização de publicações referentes à história de Mato Grosso Uno e de Mato Grosso do Sul.

Já o site disponibilizará informações a respeito do seu acervo, com possibilidades diversas de pesquisa, como o próprio Guia de Referências Bibliográficas da História de Mato Grosso Uno e Mato Grosso do Sul, além de parte do acervo de fotografias da Cia. Matte Larangeira. O que se pretende é possibilitar ao pesquisador acesso via internet a todas as coleções catalogadas sob a guarda do Arquivo Público Estadual. 

“A Semana se revestirá de importância destacada pelo lançamento do site com o rico acervo do Arquivo Público, possibilitando o amplo acesso a toda população. Também haverá o lançamento do Guia Digital, que facilitará sobremaneira o trabalho de pesquisa de referências bibliográficas acerca da história de Mato Grosso uno e Mato Grosso do Sul. Também se destacam os cursos de Gestão Documental, que visam preparar recursos humanos para o manuseio de documentos, reconhecimento do que é importante ser preservado bem como incentivar a criação de Arquivos Públicos no interior do Estado”, explica Américo Calheiros, diretor presidente da Fundação de Cultura.

sábado, 5 de outubro de 2013

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte digitaliza publicações ilustradas de 1910 a 1970



A sede da instituição, no Bairro Floresta, na Região Centro-Sul, o diretor do APCBH, o historiador Yuri Mello Mesquista, mostra os dois tempos dessa história iniciada em 2010. De um lado, estão as coleções da Belo Horizonte, que começou a circular em 1933, quando belo ainda se escrevia com dois eles (bello), Alterosa, nas mãos dos leitores de 1939 a 1964, Vita, impressa em papel cuchê e vendidas por 500 réis em 1913 e muitos títulos, alguns de nomes curiosos, como Flor da terra e pé de moleque (1980). "Na nossa sala de pesquisa, as revistas estão entre os campeões de leitura. Então decidimos fazer um projeto piloto, com o processo de digitalização seguindo as normas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), que estabelece parâmetros também para armazenamento e conservação de documentos digitais, e do Arquivo Nacional dos Estados Unidos (Nara)", diz Yuri, certo de que, em qualidade, o trabalho é pioneiro no país. Com as páginas digitais, as publicações originais em papel ficam preservadas, estando livres do manuseio constante, o que pode ocasionar manchas, rasgos etc. Diante da tela do computador, Yuri explica há que há três coleções disponíveis no site www.pbh.gov.br/cultura/arquivo: 50 edições da Bello Horizonte, 68 da Alterosa e de revistas diversas, compreendendo 24 títulos e disponíveis desde 2 de setembro. "O nosso próximo passo será a digitalização de 208 exemplares da Alterosa, doados há dois anos ao Arquivo por um morador de BH".

ORIGEM As coleções da Belo Horizonte foram recolhidas em 1994, na Secretaria Municipal de Cultura (SMC), hoje Fundação Municipal de Cultura; a Alterosa, de fontes diversas, como a SMC e doações, o mesmo ocorrendo com o restante do acervo on-line. "Trata-se um material muito importante e variado, pois mostra a trajetória das artes gráficas e visuais na capital e da evolução do jornalismo. As revistas tratavam de arte, literatura, política, religião, cinema, humor, sociedade e notícias do mundo, como mostrou edição com Hitler na capa", diz o diretor.

Nos anos 1940, o conteúdo das revistas se ampliou, com destaque para a Segunda Guerra (1939 a 1945) e o Estado Novo, período ditatorial em que Getúlio Vargas (1882–1954) governou o Brasil (1937 a 1945). Já a partir da década seguinte, as publicações começaram a dar ênfase aos fatos locais, a exemplo de enchentes, favelização, verticalização, situação que assustava a população, e administração pública. Nos anos 1960, a Alterosa deu uma guinada na linha editorial e se modernizou ao ser comprada pelo grupo do então governador de Minas Magalhães Pinto. O melhor mesmo é apreciar cada detalhe dos exemplares. A publicidade é um capítulo à parte e os profissionais do ramo têm material de sobra a respeito de comportamento, saúde, higiene e da vida em família nas primeiras décadas do século passado. Há anúncios comerciais, como o da chegada dos absorventes íntimos, que aposentaram as "toalhinhas", e os oficiais. Na época da inauguração do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer (1907–2012), há 70 anos, houve uma edição da revista  dedicada ao fato. As mulheres tinham espaço garantido nas edições, com espaço para moda, culinária, principalmente receitas, e puericultura (crianças).

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Rafael Leite - pesquisador do Arquivo Público de Pernambuco, lançará seu livro na Bienal de 2013.

Livro O “novo sindicalismo” urbano em Pernambuco (1979-1984): entre mudanças e permanências, publicado pela Editora Universitária da UFPE.

Data: 07 de outubro de 2013 (segunda-feira).
Horário: 14 horas.
Local: IX Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, Centro de Convenções de Pernambuco – Stand da Editora Universitária da UFPE.